...? Is my favourite game

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

God save the Mom

Ou... God save me....

Se tivesse de escrever um livro de certeza que o intitularia de "O formidável girar do mundo"...
Diga-se que gira de um forma.. hmmm... estranha seria a palavra correcta... estranha mas certa...

E lá continua ele a girar, a girar... e todo o meu espírito, toda a minha alma, todo o meu corpo giram com ele... para um lado e depois para outro, ora em ritmo lento ora em ritmo frenético...
Qual o sentido mais correcto?.. e já agora, o ritmo?

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Agora sim...



Chegaram as merecidas férias....




Esquecer modo Zombie... 3,2,1... ESQUECIDO


Assumir  modo Crazy Holidays.... 3,2,1... ASSUMIDO

Fériiiiassss :)




QUASEEE

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Free Fallin'

Me and ma sista....

Ready or not?








I Play my enemies like a game of chess, where I rest... No stress

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

De volta aos maus hábitos...

Estou mesmo... O que se é nunca deixa de se ser...  


Porque adoro..

domingo, 17 de janeiro de 2010

Quem espera sempre alcança...

E quem alcança tarde de mais?


Chamem-lhe o que quiserem....
eu chamo-lhe sabedoria... Pena não a saber usar na devida altura....

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Dizem que sim...


  


















A verdade é que ELES 
adooooram problemas!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Finely Back...

Finalmente voltei... Depois de tanto tempo submergida numa espécie de liquido asfixiante que me dilacerou minuto a minuto sem que disso desse conta, parece que sim.. é oficial, estou de volta. Olhando por cima do ombro custa perceber como foi possível esconder-me de mim tanto tempo...  Não me arrependo, o que fiz foi por alguém mas o que faço, faço-o por mim....   Hoje emergida do liquido que roubou parte de mim... RESPIRO... essa parte jamais a irei buscar   ....

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Faz frio...

Faz frio. A chuva bate nas vidraças anunciando que o Inverno chegou e que veio para ficar. Encho a banheira com água a ferver, perfumo-a com sais especiais e mergulho. São tão poucos os momentos de silêncio, são tão escassos os momentos de tranquilidade e naquela água fumegante há todo um Universo de energias a recuperar. Invade-me uma sensação de calor e prazer, toda a minha fadiga se dissolve naquela temperatura, todo o meu corpo agradece o conforto. No leitor de CD toca Sting confirmando aquilo que há muito tempo sei… How fragile are we are. Saio da banheira e mimo o meu corpo com óleo de canela previamente aquecido, um aroma adocicado envolve todo o quarto. Massajo cada centímetro de pele, hidrato um pouco da minha auto-estima. Esqueço as imperfeições, ignoro os centímetros a mais, esqueço os centímetros a menos e valorizo o meu corpo naquilo que é… naquilo que eu sou. Faz frio. Aqueço o meu chá verde com jasmim, coloco as almofadas no chão e meto mais lenha na lareira, deixo que a manta de pêlo de ovelha me abrace, fecho os olhos e agradeço… incendeiam-se na lareira os episódios da minha vida: a infância, a adolescência, os amigos de outrora, os amigos de hoje, os amigos de sempre. A família mais próxima, aqueles que já partiram e aqueles que mesmo longe, estão sempre perto. Faz frio… o meu coração vai aquecendo ao lembrar os degraus que subi, os patamares que alcancei, os trambolhões que dei. Curiosamente, a cada ferida lambi o sangue, a cada nódoa negra espalhei a pomada, a cada queda ergui-me novamente. Não sei onde me agarrei, de que muleta me servi, só sei que encontrei energia para olhar em frente e continuar a subir. Faz frio… não interessa a temperatura que faz lá fora, interessa o que eu sinto cá dentro. Fecho os olhos… o lume apaga-se suavemente… o chá arrefece… adormeço…




Nicholas Sparks in "As palavras que nunca te direi"

Há dias assim

Há dias assim…
Há dias em que tudo o que nos ocorre se esvai em nada… que tudo o que pensamos dizer se silencia… tudo o que pensamos fazer desaparece… Há dias assim… Hoje foi diferente, o que se esvaiu, o que se silenciou, o que desapareceu lá ficou… provavelmente não volta, não quero que volte.
Há dias assim, tudo o que parecia impossível ou tão longe de acontecer, acontece… tudo o que ambicionaste, concretizas.
Há dias assim… passado um ano, há dias assim…
Há dias assim… Hoje foi o dia…   =)




terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Open your heart... I'm coming home

É talvez o último dia

É talvez o último dia da minha vida.
Saudei o Sol, levantando a mão direita,
Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus,
Fiz sinal de gostar de o ver antes: mais nada.

                                   Alberto Caeiro

Aí vamos nós...

:)

Let's just breathe.....

domingo, 10 de janeiro de 2010

Podias ter-me dito

“Podias ter-me dito que ias sair da minha vida. A paixão é mesmo isto, nunca sabemos quando acaba ou se transforma em amor, e eu sabia que a tua paixão não iria resistir à erosão do tempo, ao frio dos dias, ao vazio da cama, ao silêncio da distância. Há um tempo para acreditar, um tempo para viver e um tempo para desistir, e nós tivemos muita sorte porque vivemos todos esses tempos no modo certo. Podias ter-me dito que querias conjugar o verbo desistir. Demorei muito tempo a aceitar que, às vezes, desistir é o mesmo que vencer, sem travar batalhas. Antigamente pensava que não, que quem desiste perde sempre, que a subtracção é a arma mais cobarde dos amantes, e o silêncio a forma mais injusta de deixar fenecer os sonhos. Mas a vida ensinou-me o contrário. Hoje sei que desistir é apenas um caminho possível, às vezes o único que os homens conhecem. Contigo aprendi que o amor é uma força misteriosa e divina. Sei que também aprendeste muito comigo, mais do que imaginas e do que agora consegues alcançar. Só o tempo te vai dar tudo o que de mim guardaste, esse tempo que é uma caixa que se abre ao contrário: de um lado estás tu, e do outro estou eu, a ver-te sem te poder tocar, a abraçar-te todas as noites antes de adormeceres e a cada manhã ao acordares. Não sei quando te voltarei a ver ou a ter notícias tuas, mas sabes uma coisa? Já não me importo, porque guardei-te no meu coração antes de partires. Numa noite perfeita entre tantas outras, liguei o meu coração ao teu com um fio invisível e troquei uma parte da tua alma com a minha, enquanto dormias.”




Margarida Rebelo Pinto

Faz-me o favor

Faz-me o favor de não dizer absolutamente nada!
Supor o que dirá
Tua boca velada
É ouvir-te já.

É ouvir-te melhor
Do que o dirias.
O que és nao vem à flor
Das caras e dos dias.

Tu és melhor -- muito melhor!
Do que tu. Não digas nada. Sê
Alma do corpo nu
Que do espelho se vê.



Mario Cesariny

sentes... pensas...

Dizes-me: tu és mais alguma cousa
Que uma pedra ou uma planta.
Dizes-me: sentes, pensas e sabes
Que pensas e sentes.
Então as pedras escrevem versos?
Então as plantas têm idéias sobre o mundo?

Sim: há diferença.
Mas não é a diferença que encontras;
Porque o ter consciência não me obriga a ter teorias sobre as cousas:
Só me obriga a ser consciente.

Se sou mais que uma pedra ou uma planta? Não sei.
Sou diferente. Não sei o que é mais ou menos.

Ter consciência é mais que ter cor?
Pode ser e pode não ser.
Sei que é diferente apenas.
Ninguém pode provar que é mais que só diferente.

Sei que a pedra é a real, e que a planta existe.
Sei isto porque elas existem.
Sei isto porque os meus sentidos mo mostram.
Sei que sou real também.
Sei isto porque os meus sentidos mo mostram,
Embora com menos clareza que me mostram a pedra e a planta.
Não sei mais nada.

Sim, escrevo versos, e a pedra não escreve versos.
Sim, faço idéias sobre o mundo, e a planta nenhumas.
Mas é que as pedras não são poetas, são pedras;
E as plantas são plantas só, e não pensadores.
Tanto posso dizer que sou superior a elas por isto,

Como que sou inferior.
Mas não digo isso: digo da pedra, "é uma pedra",
Digo da planta, "é uma planta",
Digo de mim, "sou eu".
E não digo mais nada. Que mais há a dizer?

Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa

Quando me amei...

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... AUTO-ESTIMA.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...AUTENTICIDADE.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... AMADURECIMENTO.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... RESPEITO.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... AMOR PRÓPRIO.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... SIMPLICIDADE.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... HUMILDADE.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... PLENITUDE.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... SABER VIVER!!!

Charles Chaplin
Oh I'm a lucky man
To count on both hands
The ones I love

Some folks just have one,

others they got none


Stay with me, Let's just breathe